
O Movimento Negro
A história do movimento negro começou ainda na época da colonização quando os portugueses traziam africanos como mercadorias. A mão de obra era utilizada em canaviais, já que o açúcar estava em alta nessa época o que gerou bastante, lucro já que a mão de obra era barata. As condições precárias do modo em que eles eram trazidos de navio causava a morte prematura de vários deles.
O negro brasileiro sempre foi visto por uma grande parcela da população como uma parte negativa dacivilização. Mas isso é mentira, pois a grande matriz da civilização é negra, porém pessoas ainda desvalorizam o negro devido ao pensamento deles de achar que não têm descendentes negros. E esse foi um dos motivos para o processo de criação do movimento negro: as intolerâncias, tratamento desumanosó serviam como objeto o que era uma situação humilhante e então foram esquematizando e tomando várias medidascom o objetivo de tratamento igualitário. E com isso temos duas revoltas mais conhecidas:
*Revolta dos alfaiates: Aconteceu em 1798 e tinha o objetivo de acabar com a escravidão e criar um regime igualitário.
*Revolta dos Malês: Aconteceu em 1835 e ocorreu devido à fé cristã já que os negros participantes dessa revolta eram muçulmanos e não podiam exercer sua fé.
Elas tem em comum seu objetivo de igualdade, de poder fazer tudo o que os brancos faziam.
(Iuri Éneas, n°14. Referências: NegrosnoBrasil e Prof2000.pt)

Passeata liderada por negros
Movimento Negritude
O movimento negritude começou justamente para o renascimento cultural da raça negra que eram protagonizados por negros, mestiços e brancos que viam os direitos dos negros .
O termo "Negritude" aparece pela primeira vez escrito por AiméCésaire, em 1938, no seu livro de poemas, "Cahier d'unretouraupays natal"; que se refere a reivindicadores africanos. (Iuri Enéas, 2º E).

” É de capital importância referir-se ainda que a "Negritude" não surgiu apenas com o objetivo da recuperação da dignidade e da personalidade do homem africano, mas também como um movimento propulsionador da descolonização na África.“
(Nilton Garrido)
O movimento negritude é uma ideologia fortemente implicada ideológica e politicamente. Surgiu entre os descendentes de escravos das Antilhas Francesas, quando alcançou os estudantes das colônias da África na Europa, tendo como objetivo principal a reintegração da identidade, humanidade e inibir as políticas de assimilação da cultura europeia.
Era sabido, geralmente, que René Maran, autor de Batouala, o prenunciador domovimento. Entretanto, foi AiméCésaire quem criou o termo em 1935, na terceira edição da revista L'étudiantnoir ("O estudante negro"). Com o conceito objetivava-se a princípio reclamar a cultura e a identidade negra, frente a opressora e dominante cultura francesa, e que, além do mais, era o instrumento da administração colonial francesa. O conceito foi retomado futuramente por Léopold Sédar Senghor, que o aprofunda, e opõe a razão helênica à emoção negra.
A negritude foi criada com amissão de valorizar novamente o negro na cultura, política e nas artes. Apesar da predominância sobre a literatura durante vários anos, foi criticado portransmitir um essencialismo negro, dando a entender que a cor negra de sua pele pudesse deflagrar uma identidade comum. Além disso, foi acusado de ser intelectual em demasia e de ter um caráter burguês.
Vale ressaltar ainda que chegou ao pontode haver grandes figuras do Ocidente dizendo que a negritude era também um movimento racista. Entretanto isto não condiz com a realidade, porque para Césaire o movimento, a princípio, se fez racista unicamente para ressaltar os seus princípios, hombridade e reafirmá-los. Para Senghor era algo muito além disso: a "Negritude" é um humanismo, afinal todas as raças deviam ter seu lugar neste universo civilizacional inspirado pelo homem.
Conseguimos, inclusive, averiguar alguns pontos positivos e negativos do movimento da negritude, dentre os quais podemos destacar: conceder o conhecimento do legado ancestral africano; ter prestado auxilio para o negro formar uma imagem positiva de si mesmo; proporcionaruma expansão na visibilidade e o acarretamento do fim do silêncio que sempre persistiuperante da causa negra. Já os pontos negativos são: ter legitimado o preconceito de considerar qo negro-africano à realidade eurocêntrica deriva da credibilidade dada; haver educado o negro a levar a cabo uma prática revolucionária estritamente no campo racial, sem a preocupação de ir à luta emancipatória nas demais esferas da vida (social, política e gênero, por exemplo) e, por último, o movimento da negritude foi incapaz de romper com a lógica da dominação imposta pelos países do centro aos da periferia, sobretudo aos africanos, os quais permaneceram subordinados aos interesses do imperialismo.
(PIRES, Gabriel, n°09. Referências: EspaçoAcadêmico, Prof200,).

Léopold Sédar Senghor

Aimé Césaire

O movimento negritude, foi criado pensando em revalorizar o negro culturalmente, politicamente e artisticamente com o objetivo de combater a descriminação racial dos negros. E não tem como falar da literatura africana sem se falar da negritude. A literatura africana vem com a mudança do centro do universo, que deixa de ser o homem europeu e passa a ser o homem africano. Com isso passou a difundir a cultura africana, suas descriminações e muitos abusos que sofreram e sofrem com a literatura foi possível transmitir ideias e muito da cultura africana no Brasil e em outras partes do mundo. O negro vem buscando seu lugar na sociedade, por meio de sua resistência e luta, a literatura africana foi um grande meio de expressão do movimento negritude, que luta pela não discriminação e racismo com os negros, dando o devido valor a sua cultura.
(DAVID, Lucas. Referências: ResumoEscolar e Prof200).

Com a instalação de uma imprensa na Angola, a publicação do livro “Espontaneidade da minha alma” (1949) do angolano mestiço José da Silva Maia Ferreirao primeiro livro impresso na África lusófona, mas não a mais antiga obra do autor africano. Anterior a esta, há conhecimento do poemeto da cabo-verdiana Antónia Gertrudes Pusish, "Elegia à memória das infelizes vítimas assassinadas por Francisco de Mattos Lobo, na noute de 25 de Junho de 1844”, publicado em Lisboa no mesmo ano.
O angolano José Eduardo Agualusa é integrante da União dos Escritores Angolanos. Ele contribuiu não só com sua obra, mas também através da criação, em parceria com Conceição Lopes e Fatima Otero, da editora brasileira Língua Geral, a qual é voltada exclusivamente para a edição de livros no idioma português. Entre suas publicações constam Na rota das especiarias, o Filho do Vento, A girafa que comia estrelas, entre outras.
(DAVID, Lucas. Referências: ResumoEscolar e Prof200).